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Brasil Game Show 2025: Path of Exile 2 é Uma Experiência Desafiadora e Imersiva

Iara jogando Path of Exile II durante a Brasil Game Show 2025
Iara jogando Path of Exile II durante a Brasil Game Show 2025

Uma das coisas que sempre martela na minha cabeça desde que me formei como jornalista e decidi voltar parte da minha carreira para o mundo dos jogos é: “não seja como o jornalista que jogou Cuphead”. Para quem não conhece essa história, Dean Takahashi é um jornalista que virou meme por ficar vários minutos preso no tutorial do jogo, esse é um vídeo que, até hoje, é lembrado com muita chacota. Pois bem, eu não sou exatamente a pessoa com mais tempo livre para jogar, mas consegui passar pelo tutorial de Cuphead sem grandes traumas (veja bem: o tutorial, não o jogo inteiro). E depois de jogar a Boss Rush de Path of Exile II na Brasil Game Show 2025, acho que talvez esteja na hora de trocar algumas horas de sono por mais tempo com o controle na mão.


Ele se trata de um RPG de ação desenvolvido e publicado pela Grinding Gear Games, e o jogo é um verdadeiro casamento entre o estilo clássico dos ARPGs e a intensidade das mecânicas souls-like. A sequência se passa 20 anos após os eventos do primeiro jogo, em um mundo profundamente transformado. 


Na Boss Rush disponível na BGS, somos jogados direto no mundo com a opção de escolher um personagem, e, como de costume, eu cliquei rápido demais, sem me dar ao trabalho de ler o que cada um fazia. Um erro que descobri da pior forma: o personagem que escolhi simplesmente gastava muita mana para atacar. Os primeiros inimigos foram tranquilos, o que me encheu de confiança para enfrentar os chefes achando que seria moleza. As mecânicas são bem intuitivas, o que ajudou bastante a entender os poderes e o ambiente. Conforme explorava o mapa, encontrava novas áreas e inimigos, até finalmente chegar ao primeiro boss. Se Dean Takahashi tivesse visto a minha luta, provavelmente estaria rolando no chão de tanto rir.


Foi aí que começou o verdadeiro desastre, ou, como eu gosto de chamar, a comprovação da minha total falta de gerenciamento de itens e ataques. Eu me considero uma jogadora pronta pra porradaria: não tenho o hábito de desviar, pra tristeza de 99% das pessoas que jogam comigo. Meu instinto é simples: bater, bater e continuar batendo. Estratégia? Só se for de pancada. E foi exatamente assim que aconteceram minhas duas primeiras mortes para o boss tubarão: acertei bastante, mas apanhei muito mais.


Path of Exile 2 | Reprodução: Grinding Gear Games
Path of Exile 2 | Reprodução: Grinding Gear Games

Depois de duas tentativas caóticas, resolvi parar de apertar botões aleatoriamente e tentar agir com um mínimo de consciência. E, acredite, funcionou, até certo ponto. O boss segue um padrão de ataques relativamente fácil de aprender, mas colocar o que aprendi em prática é outra história. A cada tentativa, eu me pegava pensando: “ok, se eu atacar aqui e desviar ali, talvez dê certo”. Quando percebi, já estava completamente imersa na gameplay, concentrada como se aquela batalha fosse uma questão de honra.


Testando novas abordagens, consegui avançar um pouco mais. Foi o suficiente pra entender que, às vezes, pensar também faz parte da estratégia (mesmo que meu instinto diga o contrário). Apesar do progresso, não consegui derrotar o inimigo, mas saí com a sensação de que, com mais tempo, a vitória viria.


E foi então que, vindo do mais absoluto nada – ou detrás da minha cadeira, por estar fotografando minha gameplay para ilustrar nossa matéria –, o jogador mais habilidoso e talentoso do Hub, Max Fernandes, veio ao meu auxílio. Ok, vocês sabem que não foi bem assim que funcionou, o Max me substituiu e entendeu mais rápido o que precisava fazer, mas isso não significa que venceu. Pelo contrário, foi derrotado contínuas vezes até nosso tempo do desafio acabar e sairmos como entramos, apenas cobiçando os brindes do estande. Mas que ele tentou, ele tentou! E, talvez, se desse melhor com PoE se tivesse mais tempo, afinal o Max é o maluco de souls-like na redação… [Importante ressaltar, esse parágrafo foi escrito por ele]


No fim, a experiência com o jogo foi extremamente positiva. Uma gameplay estratégica, com desafios intensos e recompensadores. Obrigada, Path of Exile II, por me lembrar porque eu amo o jornalismo de games e por me dar um motivo a mais pra dormir menos e jogar mais. Nos vemos em Wraeclast, preparada para mais uma rodada de monstros!


Path of Exile II estará disponível para PlayStation 5, GeForce Now, Xbox Series X|S e Microsoft Windows.



Entrevista realizada e redigida por Max Fernandes e Guilherme Alvarince e editado por Júlia F. Cândida.



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